Nosso Deus é um Deus do impossível
Confia ao Senhor a tua sorte, espera Nele: e Ele agirá
Evidentemente, trata-se de uma idolatria, proibida pela Palavra de Deus (cf. Dt 18,10-12), e sem qualquer fundamentação científica; é pura superstição. A astrologia é maléfica porque incute nas pessoas uma mentalidade fatalista e alienante, que é nociva ao homem e destruidora da personalidade; supõe uma mentalidade mitológica e uma realidade cósmica superada. Isto nega a liberdade do homem e a soberana onipotência de Deus. Esta crença pode gerar até perturbações mentais, depressões nervosas, inimizades, e até suicídios. Por isso, a Sociedade Americana de Estudos Psicológicos e Sociais publicou a seguinte declaração oficial:“Os psicólogos não vêem indício de que a astrologia tenha valor como indicação do passado ou do futuro para a vida de alguém. Por conseguinte, esta Sociedade lamenta a adesão de grande parte do público a uma prática mágica que não consta com o mínimo apoio de fatos científicos”. (Revista PR, Nº. 266; Ano 1983 – Pág. 49.)
São João Crisóstomo, doutor da Igreja (†407) – diz que as profecias dos astrólogos são produtos do demônio. Argumenta contra aqueles que acham as previsões astrológicas bem sucedidas nos seguintes termos: quem abandona a fé e se entrega aos astrólogos, leva os demônios a dispor dos fatos a fim de que aconteçam para o agrado dessas pessoas. Diz ainda que a astrologia é uma doutrina perversa. (Homilia 75 sobre o Evangelho de São Mateus)
Santo Agostinho, doutor da Igreja (†430) já condenava a astrologia, ensinando que se Deus agisse pelos astros, Ele seria mau; o que é uma blasfêmia: “Os astrólogos dizem: a causa inevitável do pecado vem do céu; Saturno e Marte são os responsáveis. Assim isentam o homem de toda falta e atribuem as culpas ao Criador, Áquele que rege os céus e os astros” (“Confissões”, I, IV, c. 3). Ele afirma também que se libertou dos grilhões da astrologia após sua conversão. E propõe argumentos contra os horóscopos tirados das experiências de amigos e cita o caso dos gêmeos Esaú e Jacó (Gn 25, 19-28) (“Confissões”, L. VII).
São João Damasceno, doutor da Igreja (†749) – Nega o princípio de causalidade astrológico.
Felipe Aquino
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