Quando o aceitamos como pessoa absolutamente central no nosso caminho. Quando procuramos olhar a vida do mesmo modo que Jesus olhou, e descobrimos, através dele, como somos o centro das atenções de Deus.Jesus leva-nos a olhar para Deus de uma maneira nova. E a descobrir como Deus olha a humanidade de um modo diferente do que é habitual pensar-se. Ao olharmos para Jesus Cristo, descobrimos também uma forma diferente de olharmos uns para os outros e uns pelos outros.No tempo de Jesus, havia realidades que tinham muita importância na vida das pessoas mas que, com os seus ensinamentos, perderam esse relevo. Com Jesus não há um lugar priviligiado para adorar a Deus, como o Templo, ao qual só alguns têm acesso. A partir dele, adora-se Deus em espírito e verdade (Jo 4, 23-24), isto é, no coração de cada ser humano, independentemente do lugar.Tal como o templo, também a Lei deixou de ser o mais importante. A quem o procura, Jesus não pergunta pelo cumprimento da Lei, mas pela fé. Aqueles que o seguem descobrem que muitas coisas que consideravam centrais deixam de o ser. Aquilo que, antes de conhecerem Jesus, era centro das suas vidas, passa a ocupar um lugar secundário. Até nós próprios deixamos de nos termos como centros. Se cada um de nós for o centro de si mesmo, ninguém tem lugar para ninguém, não há lugar para a fraternidade.
É porque Jesus é o centro das nossas vidas que podemos chamar Pai a Deus. É Jesus que nos faz seus irmãos. O seu Pai torna-se nosso Pai. É Jesus que nos dá a possibilidade de vivermos a fraternidade. A fraternidade leva-nos a fazermo-nos próximos dos que estão ao nosso lado - família, no trabalho, na escola, nos tempos livres, na igreja - e dos que estão longe. E também de todos aqueles que aceitam a nossa proximidade e que também nos são necessários.
Onde Moras? Editora Paulinas
Leia mais: http://materialdecatequese.webnode.pt/news/de-que-modo-jesus-e-o-centro-da-nossa-vida-/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe um comentário: