30 de novembro de 2011

Cortejando o Amor


Vindinovo amores dos outros. Não aguentei passar a madrugada escrevendo sobre paixão, e agora vou ter que esclarecer sobre o amor. Se eu não escrever vou explodir em corações ♥.

Como já foi dito, depois de falar sobre a paixão, é preciso falar sobre o Amor. No post anterior concluímos que uma dose de paixão não é ruim, pois pode ser significativa, desde que analisada e filtrada. Isso para que não se confunda o amor com “mais uma paixão”. E isso não é nada raro, acontece o tempo inteiro. Mas é praticamente impossível confundir o amor com a paixão, e no decorrer do post você vai entender o “porque”.
Bom, acho que não preciso dizer que o Amor se sobressai a paixão, e que é ele quem deve predominar (em questões físicas- emocionais) em um relacionamento. Mas quando eu digo “relacionamento” não quero só dizer namoro ou casamento, me refiro a todo e qualquer tipo de relacionamento; seja do mínimo companheirismo com o seu vizinho ao máximo do emocional entre os melhores amigos.
O que acontece nos dias de hoje, ainda mais com o advento da mídia, é que passaram uma “rasteira” no Amor como ele realmente é, e deixaram algo no lugar dele: Um falso amor. O Amor, em sua forma pura e simples é pouco praticado. No lugar dele está um amor fácil de se conquistar, barato e reciclável. Esse “falso amor” foi uma grande mixagem da paixão com o verdadeiro amor, e se tornou algo banal. Suas raízes se fortaleceram com os trovadores, principalmente na França nas cortes ducais, onde divulgavam um amor ilusório, com suas historias de donzelas e seus queridos amantes. Na Idade Média, realmente, foi de onde se originou o termo “cortejar” (hoje em dia é sinônimo de conquistar), que provem da pratica do amor cortês. Um amor idealizado para o homem. Era esse amor o alimento para o desejo carnal e a satisfação espiritual-emocional dos que o praticavam. Os dizeres “eu te amo” se tornou uma demonstração de que a pessoa está satisfeita, de que a pessoa quer que o momento continue. Logo, “eu te amo” está mais para “eu amo esse momento”.
Assim, o Amor (ou melhor, o “falso amor”) virou algo como um sinônimo de paixão. Algo muito mais momentâneo e sentimental do que real e racional.
Imagino que depois de ouvir tanto mal sobre o amor (falso amor), você queira saber o que verdadeiramente é o amor, não é? Pois bem… O Amor não é sentimento (como muitos dizem ser), também não são ações (como muitas que não acreditam em sentimentos dizem ser) e também não é um modo de viver (como os que não têm o que fazer dizem ser). Na verdade, é tudo isso e mais. Amor é uma consciência, uma razão e decisão. Essa consciência do amor gera um sentimento (semelhante à paixão), gera ações e gera um modo de viver. Sim! Amor é consciência, faz parte do seu lógico.
Sendo assim, você não vai agir por impulso com a pessoa amada. Quando você ama, você primeiro pensa, depois age (ao contrário da paixão). Quando você ama, você coloca o amado em primeiro lugar (novamente, ao contrário da paixão). Quando você ama, você se preocupe primeiro em satisfazer a vontade do amado (héeer…). Esse é o amor que Deus quer que frutifique em nossas vidas. Pois esse é o Amor que ele tem por nós. Você acredita? Deus se preocupou tanto (pois amargurou tanto ao ver o desgosto do homem pela vida) que, pensando primeiro em nós, se fez homem através de seu filho para morrer por nós, para que aprendêssemos que ele é Amor, e como viver igual a Cristo. Você realmente acredita? Eu acredito! E por isso eu, cada dia mais, tento amar Ele da mesma maneira.
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Em João 13:34, Jesus nos deixa um mandamento:
“… Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.”
Jesus nos MANDA que eu ame meu próximo, o padeiro da esquina, o mendigo do sinal, meu inimigo, e, claro, meu cônjuge. É claro que não iríamos magicamente gerar um sentimento dentro de nós. Por isso o amor vai além dos sentimentos. Você ama com suas ações, com seu pensamento. Você ama com o sacrifício. Você ama aprendendo mais do seu próximo para lhe dar com sua situação. É o amor que valida nossas ações perante Deus (I Cor 13:3). Logo, o amor não pode ser forçado, nem ser feito com falsidade, senão não é amor.
Bom, vou encerrar deixando uma passagem que esclarece muita coisa sobre o Amor:
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.”
(I Cor 13:4-8)
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Mais uma vez fico por aqui, espero que tenham aproveitado. Nos próximos posts, pretendo relacionar a paixão e o amor com o namoro, e continuar adiante com isso… Ah! Não esqueçam de comentar, por favor :B
Eu amo todos vocês! fazer o que, né? Beijosfollowme,
The Comedian.

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