Bento XVI convidou, neste domingo, a
usar o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, como “um sinal particular
da união com Jesus e Maria”.
O Pontífice recomendou, em polonês, que
se use este objeto de tecido, de cor marrom, que se pendura no pescoço,
no final do seu encontro com os peregrinos por ocasião do Ângelus.
Não parece coincidência que o Santo
Padre tenha dito estas palavras em polonês, pois João Paulo II usava o
escapulário desde a sua juventude e via nele um símbolo de “defesa nos
perigos, selo de paz e sinal do auxílio de Maria”.
As palavras de Bento XVI ressoavam um
dia depois da celebração da memória de Nossa Senhora do Carmo, que
recorda este gesto de devoção.
“O escapulário é um sinal particular da
união com Jesus e Maria – disse. Para aqueles que o usam, constitui um
sinal do abandono filial na proteção da Virgem Imaculada. Em nossa
batalha contra o mal, que Maria, nossa Mãe, nos cubra com seu manto”,
concluiu.
Como explica a Ordem dos Carmelitas
Descalços no seu site, o escapulário, em sua origem, era um avental que
os monges usavam sobre o hábito religioso durante o trabalho manual. Com
o tempo, assumiu o significado simbólico de querer carregar a cruz de
cada dia, como os verdadeiros seguidores de Jesus.
A própria Ordem esclarece que o
escapulário não é “um objeto para uma proteção mágica (um amuleto)”, “nem
uma garantia automática de salvação”, “nem uma dispensa para não viver
as exigências da vida cristã, muito pelo contrário!”.
por Jesús Colina
Fonte: http://www.zenit.org
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